EUA não deram provas sobre ação rebelde em queda de avião, diz Rússia

Vice-ministro da Defesa criticou EUA por declarações.
EUA disseram que separatistas podem ter derrubado voo por engano.


France Presse

Um vice-ministro da Defesa russo declarou nesta quinta-feira (24) que os Estados Unidos não apresentaram nenhuma prova que demonstre o envolvimento dos separatistas ucranianos pró-russos na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines no dia 17 de julho no leste da Ucrânia.

"Foi dito que os dados técnicos de inteligência dos Estados Unidos e fotografias de satélite confirmam que o míssil (que teria derrubado a aeronave) foi lançado de uma zona controlada pelos separatistas. Pergunta: onde estão estas provas?", se perguntou Anatoli Antonov no canal de televisão russo Rossiya 24.

Na terça-feira (22), funcionários de alto escalão dos serviços de inteligência americanos afirmaram, sob condição de anonimato, que a aeronave malaia poderia ter sido derrubada por erro por rebeldes pró-russos mal treinados.

"Vemos que alguns responsáveis americanos, em segredo, sob anonimato, fazem comentários a pedido do Departamento de Estado para demonstrar a culpa dos separatistas e a participação da Rússia" na catástrofe aérea da semana passada, denunciou.

"Também fiz uma série de perguntas aos ucranianos, mas não tive resposta nem dos ucranianos, nem de outros governos", afirmou o vice-ministro.

No dia 17 de julho, 298 pessoas, entre elas 193 holandeses, morreram quando o Boeing 777 no qual viajavam foi aparentemente derrubado por um míssil, caindo em uma zona controlada por separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.


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