Obama promete seguir com ataques aéreos no Iraque, se necessário

Declaração foi dada neste sábado, durante seu pronunciamento semanal.
Bombardeios têm como objetivo reduzir capacidade de terroristas do EI.


France Presse

O presidente Barack Obama prometeu neste sábado (9) prosseguir com os bombardeios aéreos contra os jihadistas no Iraque se for necessário para proteger diplomatas e assessores militares americanos.

Obama afirmou ter autorizado os bombardeios no Iraque para proteger o pessoal americano que se encontra na cidade de Erbil (norte).

"E, se necessário, continuaremos fazendo isso", declarou durante pronunciamento semanal, direto da Casa Branca.

O presidente também autorizou um esforço humanitário para ajudar os civis deslocados no Monte Sinjar, no norte do Iraque, ante a ofensiva jihadista.

Milhares de yazidis, uma minoria de idioma curso, fugiram de seus lares quando o grupo Estado Islâmico (EI) tirou das forças curdas o controle da cidade iraquiana de Sinjar.

"Os milhares - talvez dezenas de milhares - de homens, mulheres e crianças iraquianos que fugiram para a montanha estão morrendo de fome e sede. Os alimentos e a água jogados do ar os ajudará a sobreviver", afirmou Obama.

Aviões militares americanos jogaram contêineres com água e alimentos para os civis que fogem da violência jihadista no Iraque, segundo anunciou o Pentágono.

Acompanhados de dois caças F/A-18, três aviões cargueiros lançaram os suprimentos, dirigidos a 'milhares de cidadãos iraquianos ameaçados pelo Estado Islâmico, no Monte Sinjar, no Iraque', acrescentou o Pentágono.

Juntos, os aviões de cargos - um C-17 e dois C-130 - jogaram 72 pacotes de suprimentos, que incluem 28.224 refeições embaladas individualmente, e outros 16 de água, contendo 1.522 de água fresca potável.

Até o momento, em coordenação com o governo do Iraque, aviões militares dos Estados Unidos entregaram 36.224 refeições e 6.822 galões de água fresca potável, fornecendo a tão necessária ajuda aos iraquianos, que precisam urgentemente de assistência de emergência.

Os Estados Unidos se envolveram diretamente no Iraque pela primeira vez desde a retirada de suas tropas em 2011, bombardeando na sexta-feira posições jihadistas que ameaçam o Curdistão iraquiano e milhares de cristãos e yazidis.

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