Sanções anti-Rússia aprofundam divisões entre EUA e UE

Vários países europeus estão insatisfeitos com as sanções anti-Rússia. As medidas restritivas não trazem os resultados desejados e apenas vêm aprofundando o fosso que se abre entre Washington e Bruxelas.


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As sanções não têm gerado um forte impacto sobre a Rússia como era esperado, disse o colunista político Gregory Copley em entrevista à mídia russa.


Moscou
Moscou © Sputnik/ Vladimir Pesnya

"As sanções não estão ajudando ninguém, muito pelo contrário. Elas estão reforçando a crescente fissura entre os EUA e a UE ", disse Copley.

Segundo o jornalista, a Ucrânia poderia oferecer uma grande oportunidade para o reforço ou um realinhamento da OTAN. No entanto, na realidade a situação apresenta-se de modo completamente diferente e, na verdade, oposto. O fato de muitos países europeus estarem insatisfeitos com as sanções contra a Rússia produz constantemente um impacto negativo, minando a unidade da aliança.

A introdução de novas medidas restritivas está projetada para dar maior efetividade às sanções já impostas anteriormente contra empresas e cidadãos russos.

De acordo com Copley, o calendário para a nova "injeção de sanções" não é acidental. No atual momento, após as negociações internacionais acerca do programa nuclear iraniano terem chegado a termo através de um acordo, Washington pretenderia despistar o Irã e seus aliados.

"O Departamento de Estado conseguiu o que queria e o presidente Obama conseguiu o que ele queria obtendo um acordo com o Irã, o que é ótimo para ele internamente. Porém, agora ele está se voltando novamente para apoiar seus antigos aliados — Turquia, Arábia Saudita e outros — para, literalmente, tentar contornar quaisquer ganhos da Rússia nesta área ", disse Copley.



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