Porta-aviões americano muda a paisagem da Baía de Guanabara

Embarcação, que fica atracada na Baía até hoje, é uma das incluídas na 56ª edição da Operação Unitas, realizada pela Marinha do Brasil


Beatriz Cruz | O Fluminense

Quem costuma passar pela Ponte Rio-Niterói curtindo o visual, deve ter notado um navio um tanto diferente na Baía de Guanabara. Para quem não sabe, a embarcação é um porta-aviões americano chamado “USS George Washington”, tem 320 metros de comprimento e capacidade para abrigar 48 aeronaves. O navio, que continua atracado na Baía até hoje, é um dos incluídos na 56ª edição da Operação Unitas, que vem sendo realizada pela Marinha do Brasil desde o último dia 13.


Embarcação é um porta-aviões americano chamado “USS George Washington”, tem 320 metros de comprimento e capacidade para abrigar 48 aeronaves | Foto: Douglas Macedo

Na operação, são executados exercícios de caráter estritamente militar, como por exemplo a “Exercise Scenario Phase”, fase na qual é simulado um conflito entre duas forças opostas em alto-mar. Segundo o Comando do 5º Distrito Naval, a iniciativa tem o objetivo de contribuir para o nível de adestramento dos meios da Esquadra e para incrementar a cooperação e os laços de amizade da Marinha brasileira com as de outros países.

A Unitas, o mais longo exercício militar de nível multinacional, é realizado desde 1960. Esta edição conta com a participação das Marinhas do Chile, Estados Unidos da América, México, Peru e Reino Unido. Além do porta-avião, há mais sete navios estrangeiros e nove brasileiros.

A ação contou também com participação de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). As manobras das aeronaves foram realizadas com apoio das bases aéreas de Canoas e Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Na Ilha do Governador e na Ilha da Marambaia, foram promovidas oficinas de tiro e operações conjuntas com veículos anfíbios. No total, 8 mil militares participam da Unitas 2015.

Ao ser informada da presença da embarcação, a CCR Barcas informou que a presença do porta-aviões na Baia de Guanabara não interfere na operação do serviço de transporte aquaviário de passageiros.


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