China coopera com a Rússia em aperfeiçoamento de defesa antimíssil

Uma televisão chinesa mostra os testes do sistema chinês de defesa antimíssil de fase de médio alcance. Será que depois de muitos anos de desenvolvimento, que começaram em 2010, o sistema está pronto para instalação?


Sputnik


Neste caso a China se tornará o segundo país, depois de EUA, a declarar a instalação de tal sistema antimíssil que poderá se chamar HQ-19, segundo os dados do especialista militar Vasily Kashin. 


Sistema de defesa antimíssil THAAD
THAAD © flickr.com/ U.S. Missile Defense Agency

O especialista pensa que a realização de exercícios conjuntos de sistemas antimíssil da Rússia e da China em maio representa a cooperação entre os dois países nesta área.

A Rússia têm os sistemas antimísseis em fase final, incluindo os S-300 e S-400, e agora está realizando os testes de novos sistemas S-500 e A-235 que irão interceptar mísseis na fase de médio alcance.

A questão principal é o que valor a China vai dispender com seu sistema e contra que ameaças será usado o sistema. A vantagem principal que a China pode obter será conter a hipotética ameaça da Índia. O potencial nuclear indiano poderá se desvalorizar neste contexto, julga o especialista militar Vasily Kashin.

Ao mesmo tempo, é preciso contar com o sistema de defesa antimíssil chinês existente que pode atingir satélites de informações no espaço mais próximo (geoespaço). A ameaça hipotética do lado chinês para os satélites dos EUA já neste momento provoca preocupações do lado americano.

O especialista julga que a primeira razão dos chineses para demonstrar seu potencial é a situação tensa por causa de instalação do sistema THAAD na Coreia do Sul, mas a assimetria em armas estratégicos da China e dos EUA não permite falar a sério sobre a uma contenção.



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